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Contundência verbal

Requião continua em forma e o mesmo peso-pesado de sempre. Chegou às 11hs no aeroporto, deu rápidas entrevistas para repórteres locais e depois se fechou numa sala para uma exclusiva ao José Maschio, Folha de São Paulo. A matéria, mais de meia página deve sair na edicáo de segunda-feira. Não insisti com o amigo Ganchão para saber o que o governador havia dito, mas com todoa certeza bateu pesado noa dversário Osmar. E ouviu do repórter da Folha a seguinte avaliação do primeiro turno: "Pois é Requião,a minha avó sabe tudo de política e dia desses ela lamentou que voce não tivesse liquidado a fatura no primeiro turno. Mas ficou irritada com a tua indecisão quanto à sucessão presidencial. Por causa daquela aliança esquisita com o Hemans Brandão, um tucano, voce acabou batendo com a bunda na água. Acho que a avaliação de vovó é correta. Até porque ela sabe que se há uma coisa que não combina com você é a indecisão. E cá entre nós, o muro do primeiro turno lhe fez muito mal". Requião ouviu, não partiu pra cima do repórter , mas certamente saiu refletindo:"e não é que o Ganchão está coberto de razão?".

PALAVRAS DURAS
Durante o almoço no CTG , Requião foi duro com os adversários. Mas teve sensibilidade suficiente para tirar o deputado Luiz Nishimori do sufoco. Nishimori chegou a ser hostilizado quando discursava. Principalmente porque disse apoiar Requião mas para presidente seu candidato é Alckmin. Houve um princípio de vaias, mas Requião restabeleceu a ordem, elogiando Nishimori e a ajuda que o deputado prestou ao governo na Assembléia Legislativa.

No discurso, Requião bateu forte no adversário Osmar. Falou da Fazenda no Tocantins, da coligação do adversário, que chamou de "formação de quadrilha" e pediu para que rezassem por ele, pelo Paraná e pelo Brasil, "para que o estado e o país nao caiam nas mãos da quadrilha privatista".

Requião anunciou que , uma vez reeleito, implantará as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá e iniciará o processo de retomada do transporte ferroviário de massa, com a volta do trem de passageiros entre Maringá e Londrina.

O CTG teve lotação completa e lá estavam também nada menos do que 113 prefeitos que apóiam a reeleição do atual governador. Entre as lideranças políticas de Maringá e região, estavam ao lado de Requião o ex-prefeito de Maringá João Ivo Caleffi, OdilioBalbinotti , Nishimori e o deputado eleito Ênio Verri,

Comentários

Anônimo disse…
Messias,

Estou voltada aos estudos de linguística que quando abri seu blog vi este post e li Confundência...(rs) É que na linguística há um recurso chamado elemento neutro e isso faz com que um pesquisador chamdo Lauand chame a nossa língua portuguesa (porque usamos muito elemento neutro) de língua confundente, aquele que confunde mais do que explica.
Anônimo disse…
Caro Messias,

Que prazer ler o seu blog. Dentre tantos que aí estão, você nos brinda com informações narradas de forma culta e inteligente.

Obrigada!
Anônimo disse…
ler todo o blog, muito bom

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema