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Óbvio quase ululante

Leio agora de manhã no blog mais acessado de Maringá , o do Rigon, que o prefeito estaria deixando o mato crescer e atrasando a coleta de lixo em alguns bairros para justificar a privatização das roçadas e da coleta de lixo.Isso estava escrito nas estrelas, desde que , em 2004 , ele ganhou as eleições, num pleito que virou na última hora, por razões que a história ainda há de explicar.
O privatismo não é obsessão do prefeito Silvio II, está no DNA dos irmãos Barros, contaminados que sempre estiveram pelo neoliberalismo de pé quebrado. Lembremos, por exemplo, das escolas cooperativas e da Sotecol, quando Ricardo foi prefeito (1989/1992).
A privatização do lixo gerou um passivo financeiro enorme, só quitado tres gestões depois, mais precisamente na administração do PT. As escolas cooperativas oxigenou dentro da rede municipal de ensino a cultura do levar vantagem. Quem era do time, se dava bem; os funcionários das escolas, menos graduados, comeram o pão que o diabo amassou. Sem contar os prejuízos para a educação, conduzida ao longo de quatro anos por uma estrutura voltada ao lucro de poucos.
Diante de tudo isso, como imaginar que a administração de Silvio II seria diferente? Estão negligenciando não só a roçada e a coleta de lixo, mas também a saúde e, como já tem sido criticado pelo vereador Humberto Henrique, até a alimentação das crianças das creches.
Quem viu o Hospital Municipal na gestão passada e vê agora, fica perplexo com o descaso. O HM atendia bem, era bem ajeitado. Enfim, um espaço agradável, que fazia com que os usuários do SUS se sentissem respeitados.
Quem acha que estou exagerando, basta conferir. O descaso com a saúde pública é notório, mesmo a quem não depende do Sistema Único de Saúde. Que Deus e o Ministério Público, tenham piedade de nós.

Comentários

Anônimo disse…
Messias muito bom!

A saga dos barros é deixar crescer as injustiças para ceifar apenas suas arestas.
Anônimo disse…
Bravo Messias!

Muito boa redação! É o resumo da ópera! Justificativa da incompetência do serviço público para render saques aos cofres públicos! Tá mal de governo nossa Maringá!!!
Anônimo disse…
É o que dá eleger um especialista em marketing (minúsculo) para a Prefeitura de Maringá. O Marketing maiúsculo é uma ciência séria, importante, beneficiadora de organizações e do povo em geral. Entretanto, o Marketing, no termo pejorativo é utilizado para a manipulação das mentes e o engano dos povos, em prol de seus interesses particulares. Exemplo claro foi o que fez o bispo Edir Macedo com a "Igreja Universal do Reino de Deus" (que muito pouco tem de Deus). Infelismente, o nosso prefeito especialista o invés de usar o seu talento dado por Deus para abençoar o bem comum, o faz no contexto do reino do mal, para beneficiar a si e o seu gueto política. Até quando, Senhor? Tenha misericórdia de nós, e nos livre dos enganadores, porque o povo voltou a sofrer!

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema