Luiz Gonzaga popularizou e ao mesmo tempo sofisticou o baião. Quebrou todos os preconceitos que a elite musical brasileira tinha contra a sanfona. Sivuca deu um toque de classe ao fole, levou o ritmo nordestino para o mundo, fez escandinavo saculejar ao som de "Feira de Mangaio". A morte do paraibano de Itabaiana empobreceu um bucadinho a cultura nacional. Sivuca tocou na Europa, nos Estados Unidos, na África, no Oriente. Foi músico de Miriam Maqueba. Milhões de brasileiros cantarolavam "tá com pulga na cuéca, pati, patatá...", nos anos 70, sem ao menos imaginar que o arranjo de Pata, Pata era de Sivuca, Severino Dias de Oliveira para os íntimos. Esse cabra da peste era mesmo um fenômeno musical. Dá pra imaginar o concerto de sanfona que ele vai fazer no céu com o velho Lua?
Por falta de tempo parei de atualizar este blog. Agora estou no blogdomessias.com.br que atualizo diariamente. Te espero lá.
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