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Menosprezo criminoso

É o mínimo que se pode dizer da maneira como a atual administração trata a população, principalmente os moradores da periferia. Exemplos existem aos montes. Volto a insistir no caso do comerciante José Francisco Maciel, do Jardim São Silvestre, porque a chuva forte deste início de noite de domingo inundou de novo o prédio onde ele mora e onde possui o negócio que garante a sua sobrevivência. Em setembro, ele perdeu tudo numa tarde de tempestade. Estava claro, desde março de 2006, quando o prédio voltou a ser invadido pela água depois de quase 5 anos, que a inundação era provocada pela falta de limpeza das galerias de águas pluviais do bairro e também, pela falta de uma galeria alternativa no local, para facilitar a vasão, uma vez que o imóvel do seo José fica praticamente numa mini-bacia. Mas nada foi feito, nem a limpeza das bocas- de- lobo, que é dever da Prefeitura. A galeria, que chegou a ser projetada, não saiu, porque depois de visitar o local pelo menos 10 vezes, técnicos da Saop disseram que estava difícil fazer a obra por falta de dotação orçamentária. Que absurdo! Aquilo não é uma obra que precise ser licitada. A própria Saop pode executá-la, pois dispõe de material de construção, equpamento e mão de obra. Não faz porque não quer fazer mesmo, porque a administração trata a população dos bairros distantes com desdém, o mesmo desdém e desrespeito com que trata os servidores e seu sindicato. O slogan "crescendo com cidadania" é uma afronta ao bom senso. É um deboche. Quem duvidar disso, que busque informações, que hoje são fartas nos blogs, sobre as ações anti-povo da gestão Silvio Barros II, que ocorrem no dia-dia da cidade. Vejam, por exemplo, a falta de critérios no corte de árvores, o matagal que toma conta da maioria dos bairros, a buraqueira nas ruas, a irregularidade na coleta de lixo, o desrespeito para com os funcionários municipais, as denúncias constantes de irregularidades, algumas admitidas na maior sem -cerimônia pelos próprios gestores públicos, como foi o caso do uso do carro oficial para levar o filho do prefeito à escola.
No caso específico da inundação, desta vez não foi só um ou dois imóveis que tiveram problemas, não. Foram vários. Os moradores do Jardim São Silvestre estão revoltados e pressionam a associação do bairro a procurar o Ministério Público para pedir providências. Nem sei se seria caso para promotor,mas certamente não adiantará se queixar ao bispo.

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