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Quem amarra o guizo?

Nenhum prefeito no Brasil precisa passar o cargo ao vice para se ausentar quatro dias. A menos que saia do país. No caso específico de Maringá, a Lei Orgânica do Município garante ao chefe do executivo 15 dias fora da cidade, sem ter que deixar o interino na sua cadeira. Por isso , ninguém entendeu essa do prefeito Silvio Barros passar o cargo ao vice Roberto Pupim. Seria uma forma de dar mais uma chance ao colega de chapa? Uma forma de afagar o ego do substituto eventual?

Ainda que estivesse saindo para exames médicos, o que parece não ser o caso, o prefeito só deixaria o vice mesmo , se quisesse, o que é o caso. Mas há algo de muito estranho no reino da Dinamarca. Eis algumas hipóteses que uma ligeira leitura da situação levou um amigo analista a aventar:
1 - O prefeito teria antecipado o desfecho do caso dos servidores petistas que ele quer demitir, mas teme o desgaste político . Aí, por orientação do astuto irmão Ricardo , resolveu transferir para o vice Roberto Pupim o ônus da demissão coletiva.
2 - Seria uma forma de ir fazendo o vice pegar gosto pelo cargo para que , na hora H, ele desista de ser candidato a prefeito, possibilidade que enfraquece o desejo de reeleição da família Barros; 3 - diante da possibilidade de Pupim perceber a jogada e se recusar a assinar as demissões, Silvio daria um jeito de colocar o presidente da Câmara John Alves no cargo, por um dia que fosse. E aí, caberia a João, amarrar o guizo no pescoço do gato.

Comentários

Anônimo disse…
Pois é! O Prefeito, que para todos os efeitos estaria viajando, foi visto ontem, domingo à tarde no bosque II, andando de bicicleta com a família, e ainda deu uma indireto nos frequentadores da ATI do local, ao recolher o lixo jogado nas imediações. Então não viajou. Por que passou o cargo? Há notícias que o Pupin teria se recusado a fazer o serviço de demissões.

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