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Enfim, na oposição

Depois de tudo o que aconteceu ontem na Câmara Municipal , o PMDB vai , finalmente, virar um partido de oposição à família Barros em Maringá. Hoje de manhã, o novo (velho) presidente Humberto Crispim de Araújo falou que o PMDB vai entrar em decantação. Disse claramente com isso, que o partido irá cobrar fidelidade dos infiéis, que ele prefere chamar de traíras. A campanha pró-fidelidade certamente terá apoio do diretório regional, como ficou claro na atuação do vice presidente estadual Zazá, que acompanhou de perto os acontecimentos desse domingo.

Sem o PMDB sob suas asas, o deputado Ricardo Barros vai agora pra cima do ex-aliado, deputado estadual Luiz Nishimori , que se for expulso do PSDB abre espaço para um confortável pouso do prefeito Silvio Barros II no ninho tucano. Além disso, Ricardo deverá se empenhar com mais força na conquista do DEM (ex-PFL), colocando lá os aliados Bravin e Zebrão, destacados membros da sua tropa de choque.
No caso do PSDB, Nishimori diz aos quatro ventos que não pretende dar mole. Ele vai lutar o quanto puder para não perder nem o bico e nem a plumagem. Preservando os dois, tem grande chance de se transformar na principal liderança tucana de Maringá, o que significaria mais um revés para o deputado federal e o prefeito.
Toda essa disputa, essa briga de foice, tem um objetivo: as eleições de 2008. Pela amostra de ontem, dá pra antecipar como será o clima político de Maringá a partir de janeiro do ano que vem.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema