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Quer retomar

O Prefeito Silvio Barros II quer a reintegração de posse da área de quatro hectares aonde está toda a estrutura física da Escola Milton Santos. Por um erro (involuntário, claro) da Procuradoria Jurídica do Município em 2004, foi grafada a palavra permissão ao invés de concessão de uso do terreno. O prazo da permissão terminou, o da concessão (quase 30 alqueires) é para 20 anos.
A Escola já formou tres turmas de técnicos em agroecologia, em curso de nível pós-médio montado e monitorado pela Universidade Federal do Paraná.
A Prefeitura tem respaldo legal para conseguir a reintegração, mas do ponto de vista político-social o possível fechamento da Escola Miltom Santos seria um crime de lesa pátria. Mais do que formar profissionais para trabalhar a agricultura limpa, com zero de agrotóxico, a escola será sem dúvida uma referência para a criação na região de Maringá de uma cultura pela produção de alimentos saudáveis, enfim, a favor da vida.
O documento de cessão da área em regime de comodato para a Universidade Federal do Paraná foi firmado em 2004 entre o prefeito João Ivo Caleffi e o reitor da UFPR, Carlos Moreira.
O governo do Estado investe mais de R$ 1 milhão na estrutura física da Escola Milton Santos, justamente no pedaço em questão. Houvesse bom senso da Administração Municipal , o problema se resolveria fácil, fácil. Mas parece que bom senso não há, pois a direção da escola já foi notificada da ação de reintegração de posse.
Em tempo: numa de suas vindas a Maringá como governador em exercício, Orlando Pessuti esteve lá pessoalmente, em companhia de João Ivo e do Secretário da Agricultura, Walter Bianchini. Ficou maravilhado com o trabalho que está sendo realizado no local.

Comentários

Marta Bellini disse…
Quer matar a escola...

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema