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Que Moliére não nos ouça...

O quadro sucessório em Maringá começa a se desenhar a partir de 30 de setembro, quando termina o prazo da mudança de partidos para quem vai disputar em 2008. Há muita expectativa em torno das costuras em andamento, pois delas sairão os candidatos viáveis do ponto de vista eleitoral. O prefeito Silvio Barros , já descartado no PMDB, vai para onde? Ainda sem partido, tenta com a ajuda do irmão, se abrigar numa sigla forte, que poderá ser o PSDB - agora nas mãos do reitor do Cesumar, Wilson Matos. Namora também o DEM e flerta com o PTB. Tudo isso ao tempo em que o deputado Ricardo Barros admite a possibilidade de volta do irmão mais velho ao PP.Silvio será candidato à reeleição e, que não se iludam, candidato forte e com carimbo no passaporte para ir ao segundo turno.
Claro, desgastado ele está. E não está pouco. Mas a família Barros é do ramo, o deputado Ricardo é mestre na arte de driblar impopularidade, mesmo que tenha que buscar inspiração em Tartufo. Mas nesse jogo pesado que deverá ser a próxima eleição de Prefeito de Maringá, pode também surgir uma "Dorina", a empregada que sabiamente Moliére criou para desconstruir a hipocrisia na França do século XVII.
Meu Deus, como Moliére está atual!

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema