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O problema é o cachimbo


" O curto intervalo de três dias –entre segunda e quarta-feira—, o Planalto mandou pagar mais de R$ 47 milhões em emendas parlamentares. Reservou, de resto, outros R$ 37,9 milhões para liberar nos próximos dias. Para onde vai tanto dinheiro? Destina-se a financiar obras nos municípios que compõem a base eleitoral dos deputados.
Auditorias realizadas pelo TCU e inspeções feitas pela CGU apontam esse tipo de canteiro de obras como foco de recorrentes desvios de verbas públicas. São comuns o superfaturamento e o direcionamento das licitações. A despeito disso, o governo não hesita em abrir as burras do Tesouro sempre que precisa açular o espírito patriótico de seus “aliados”.Do Blog do Josias de Souza

Meu comentário: Sempre achei este negócio de emenda parlamentar uma escrecência. Essa é, de muito tempo, uma das principais portas de entrada da corrupção na administração pública. Já tivesse deixado de existir, muitos deputados que se eternizam no mandato por conta da farta distribuição de verbas orçamentárias para prefeitos de suas bases, estariam fora da política. Imaginei em 2002 que a eleição de Lula significaria o fim de práticas abomináveis como esta. Infelizmente tudo continua como sempre foi.A liberação por conta da aprovação da CPMF na Câmara Federal é apenas mais um episódio do gênero. A boca já está torta, gente! É preciso exterminar o cachimbo e montar uma força tarefa de cirurgiões plásticos, liderada por Pitangui, para tentar corrigir o defeito.

Comentários

Anônimo disse…
"Excrescência" pegava melhor aí.É uma palavrinha difícil mesmo.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema