Pular para o conteúdo principal

O crime na casa dos Vilanova



"Ainda estou estarrecido com o crime ambiental ocorrido na casa dos Villanova, em Maringá, onde a prefeitura assassinou uma árvore de 120 anos Pôxa, pensei como os meus botões, na administração passada não tivemos problemas com o belo cedro [FOTO] na avenida Gurucaia. Ele está lá até hoje, alegre e de braços abertos para quem passa ou desvia. Eu acompanhei a história pelo O Diário. Foi entre 2003 e 2004 quando a Prefeitura, em parceria com o Cesumar, iniciou a obra de duplicação da avenida Gurucaia, entre a Vila Bosque e o Jardim Aclimação. Contudo, a obra exigia a retirada de um cedro do trecho a ser duplicado, ainda na Vila Bosque. Com mais de 40 anos, a árvore está onde deveria passar uma das faixas da nova pista.
Me lembro que pessoal da prefeitura empacou e brincava dizendo que todos torciam para que um raio caísse naquela árvore. Ou seja, nesse caso,não haveria culpados pelo acidente. No dia seguinte eu levei a presidente do Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Maringá (Condema) e fizemos uma foto com ela ao lado da árvore. Dito e feito: a árvore não sairia daquele lugar. O secretário de desenvolvimento urbano, na época, ainda brincou dizendo que colocaria o meu nome na curva caso acontecesse algum acidente de automóvel no cedro. Até hoje não aconteceu nada. A pista ficou estranha, eu concordo, mas o que a atitude da prefeitura junto com o Condema foi coisa de primeiro mundo: um respeito incomensurável por uma jovem senhora árvore.
Em 20 de fevereiro de 2004 o Condema baixou a resolução declarando o cedro como patrimônio público e imune de corte, conforme artigo 7º da Lei 4.771/1995,
do Código Florestal Brasileiro. E todos foram felizes. Até eu".

.Bar do Bulga, blog do jornalista Marcelo Bulgarelli

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.