Pular para o conteúdo principal

Fuga confirmada

O Rigon noticiou logo cedo em seu blog uma fuga de presos na Penitenciária Estadual de Maringá. Neste momento, policiais militares vasculham as redondezas e a população de Paiçandu está preocupada . Foram 15 detentos, que aproveitaram a abertura de 6 celas para possibilitar a fuga de 30. Os 15 que ficaram, só não fugiram mesmo porque não quiseram. Pasmem, apenas um policial militar fazia o trabalho de vigilância no muro, quando são necessários pelo menos quatro. A fuga foi durante a madrugada, no momento em que apenas oito agentes penitenciários davam plantão, quando são necessários pelo menos o dobro.
Todos os que estão lá neste momento, inclusive os jornalistas, se mostram perplexos com a fuga, pois achavam que isso seria impossível. Foi a primeira fuga nos 12 anos de existência da PEM. Caiu, assim, o mito da cadeia inexpugnável. Com o mito, pode cair também o diretor Tadeu Rodrigues, que não tinha um relacionamento muito afável com os agentes.
PS: Os primeiros sinais de que mais dia menos dia algo de grave aconteceria na Penitenciária de Maringá surgiram no último dia 14, quando os detentos fizeram um barulho ensurdecedor nas celas, batendo ao mesmo tempo nas grades e portas. Motivo: comida estragada que lhes foram servidas. Houve então, um princípio de rebelião, que não teve repercussão na mídia. Era noite e para acalmar os presos, a direção agiu rápido, substituindo a janta por sanduiches.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema