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É vergonhoso!

10.04.08

O ministro Márcio Fortes (Cidades) admitiu publicamente o uso das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para beneficiar eleitoralmente o PP. É o que revela Ranier Bragon em reportagem publicada nesta quarta-feira na Folha de São Paulo.
"Durante encontro realizado na Câmara, deputados federais disseram que a agenda de viagens do ministro deve valorizar candidatos nas eleições de outubro e de 2010 e que as obras do PAC precisam ser vistas como do partido".
Fortes é do PP, partido de Ricardo e Silvio Barros, que por esses dias deverão receber o ministro para uma grande celebração politiqueira. Segundo a Folha, "o ministro Fortes disse que já havia transformado a estratégia em "rotina" e que, só no último mês, participara de nove solenidades para autorizar as obras do PAC. "Os prefeitos que não querem ir, eu os obrigo a ir [em solenidades do PAC]", afirmou.

Inacreditável que um absurdo desses esteja acontecendo num governo que outrora se imaginava de esquerda, comprometido com o país e com mudanças sociais
profundas ."Temos que rotular as obras do PAC como nossas" e "a agenda de viagens deve potencializar e valorizar nossos candidatos", diz Fortes, sem nenhum constrangimento.
Cá pra nós: a visita do Ministro das Cidades a Maringá vai esgotar todos os estoques de lustra móveis existentes na cidade. Olha aí Balestra! "Valei-me São Serapião!"

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema