Pular para o conteúdo principal

Especialista joga luz sobre o debate do transporte coletivo

O administrador Valcir José Martins fez um estudo detalhado sobre a evolução do preço no transporte coletivo urbano de Maringá, a partir de uma promessa do candidato eleito em 2004, de baixar a passagem do ônibus. Veja o resultado:

" Aplicando-se os diversos índices de correção sobre o valor prometido (R$ 1,35), no período 01/01/2005 a 30/06/2008, chegaríamos no máximo a R$ 1,63 pelo IGP-M, ou seja, o este deveria ser o valor da passagem hoje, e não R$ 2,30 para pagamento em dinheiro e R$ 2,00 pelo cartão.
Mesmo que se corrigisse a partir de R$ 1, 65, aí considerando que foi uma falsa promessa de campanha, o valor pelo IGP-M, que seria o índice máximo, daria exatamente R$ 2, 00, só que além do preço pago pelo passageiro o município desembolsa o equivalente a R$ 0, 13, totalizando R$ 2,13 no cartão e R$ 2,43 em dinheiro, com o valor de cerca de R$ 350.000,00 mensais a título de subsídio ao passe do estudante".
A conclusão a que chega o especialista em administração Valcir José Martins é que " a promessa não foi cumprida. Pelo contrário, onerou os cofres públicos, com repasse de valores a pretexto de manutenção do passe do estudante, em R$ 2.423.983,96 em 2005; R$ 3.613.808,50 em 2006; R$ 3.254.494,31 em 2007 e em 2008, não é possível saber o valor exato, pois os balancetes não foram divulgados, mas a julgar pelos valores de 2007, seriam, até o presente momento cerca de R$ 1.600.000,00. Em resumo, ao final do mandato seriam aproximadamente R$ 12.500.000,00 que poderiam ter sido economizados, não fosse a promessa eleitoreira de baixar o valor da passagem em 2004".

Proposta de Valcir: suspensão imediatamente do repasse do subsídio à TCCC e a manutenção do preço em R$ 2,00".

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema