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Faça o que eu digo...

"O Observatório Social - aquele que não é da Acim - marcou reunião para a próxima sexta-feira, às 18h, na Acim, com todos os vereadores eleitos. Vai pedir-lhes para agir com ética no próximo mandato, como se eles não fossem prestar juramento de obediências às leis no dia da posse.
O presidente do PMN, Willy Taguchi, de sua parte, espera que até a próxima sexta-feira às 18h a entidade tenha encaminhado ao TSE documento pedindo pelo ficha limpa João Borri, que corre o risco de perder a vaga em julgamento a ocorrer naquela Corte. Afinal, não foi o OBM que pedia ficha limpa?"
. Do blog do Rigon

Meu comentário: O Observatório Social/SER (é uma coisa só) tem tudo para se credenciar como um instrumento poderoso de controle social da gestão pública. Mas para isso, precisa se preocupar com a transparência, no sentido mais amplo da palavra. Se preocupar, por exemplo, com os rumos dos 12 processos de improbidade que tramitam na justiça (alguns já em segunda instância). Vai se credenciar quando se posicionar de maneira mais efetiva contra o superfaturamento (vide caso da ciclovia da Mandacaru) e contra desvios éticos como o da alteração do Código de Posturas do Município para beneficiar uma pessoa (ou um grupo) e quem sabe, contra a agressão ao Plano Diretor de Maringá, detectada em pesquisa do Observatório das Metróipoles da UEM. Quero ter o prazer (e o entusiasmo) de aplaudir o Observatório Social e a SER, quando a ética for, de fato, prioridade da sua pauta de discussões.
Enquanto ficar nessa de "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", aí não dá, né cara pálida!

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema