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Acendeu o amarelo!

Observem na nota anterior que a professora Ana Lúcia fala de uma audiência pública que ocorrerá no próximo dia 12 para alterar o Plano Diretor de Maringá.Há evidências muito claras de que os condôminos que estiveram na audiência pública anterior estarão na próxima para aprovar as propostas de mudança do PD. Aí mora o perigo, porque o atual Plano Diretor foi aprovado durante várias assembléias do Congresso da Cidade, realizadas em 2003 e 2004. Portanto, é fruto de ampla discussão com a sociedade local. Trata-se de um documento importantíssimo, uma espécie de carta magna da cidade, que deve pautar sua política de opcupação do solo em cima do Plano Diretor. A própria distribuição das casas em áreas de interesse social (espaços destinados a construção de equipamentos públicos) é uma prova inconteste de que essa gente não dá a mínima para o crescimento racional e politicamente correto da área urbana de Maringá.
O Observatório das Matrópoles da UEM está atento, alguns jornalistas blogueiros também.
Os vereadores eleitos agora devem tomar ciência dos riscos que esta política que prioriza a especulação imobiliária representa para a Maringá do futuro.
Gente, a luz amarela já está piscando faz algum tempo. É preciso que a nova Câmara (ou será uma nova velha Câmara?) chame para si a responsabilidade do debate. Ou vão deixar que a ação predatória de exterminadores do passado, do presente e do futuro mate o sonho original do urbanista Jorge de Macedo Vieira?

Comentários

Anônimo disse…
Esse Plano Diretor foi aprovado e regulamentado pelo Decreto Barros & Barros com o único objetivo de formar reduto eleitoral. Na AP do PAC os moradores do Santa, sub a regência do Sr. Guatassara e seus auxiliares, fizeram coro para escrachar a Profª Ana Lúcia no plenário da câmara, quando á mesma estava apenas tentando abrir seus olhos para dura realidade.

Além do "belo" presente de gregos, esses coitados ganharam uma situação de discriminação ainda maior à que se encontravam. (...)

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema