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Oh, my God!

"A Justiça termina de ouvir neste mês os depoimentos das 41 testemunhas de acusação do escândalo do mensalão. Avanço? Nem tanto. O relator do caso, o ministro do STF Joaquim Barbosa, anda muito preocupado. Motivo: se foram ouvidas somente 41 pessoas desde julho, imagine quando começarem os depoimentos das 641 testemunhas de defesa, a partir de dezembro. Pela média de tempo até agora, seriam mais seis anos. O pior está por vir. Com tantas testemunhas de defesa, vão ficar ainda mais eficientes as tradicionais estratégias dos advogados de fornecer endereços errados para atrasar o processo. O plano original de Barbosa de julgar os 39 acusados em 2011 fatalmente será adiado".

. Postado por Angelo Rigon. Fonte: Radar (revista Veja)

Meu comentário: Esta constatação é, desgraçadamente, desanimadora. A proocupação do ministro Joaquim Barbosa deve ser transferida para a sociedade como um todo, porque tais embaraços jurídicos só beneficiam os delinquentes de colarinho branco. Nos reportemos pois ao "mensalão", apenas como um caso emblemático, posto que antes, durante e depois dele, outra gama enorme de abutres do erário surfa tranquila na onda de impunidade. Que país é este, onde o crime compensa?

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema