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Alerta é antigo

Encontro na Feira do Produtor o gaúcho Waldemar Alegretti que me pára e começa dois dedos de prosa. O assunto é a tragédia catarinense. Lembramos juntos de Tubarão, arrasada por uma tempestade há mais de 10 anos. Já naquela époda eram frequentes as advertências de geólogos para os perigos que a população sempre corre em algomerados urbanos de topografia complicada. Alegretti foi secretário do governador José Richa, e recorda:" Desde aquela época vem piscando o sinal amarelo em Santa Catarina mas até hoje nunca se tomou uma providência, principalmente no sentido de proteger a população com obras de contenção de águas e proteção de encostas".
Puxo este assunto a propósito do bom artigo escrito pelo jornalista Donizeti Oliveira que lí há pouco no blog do Rigon. Donizetti fala da preocupação dos gestores públicos com a maquiagem das cidades que administram. Obras de infra-estrutura urbana e de proteção ambiental não atraem mídia e por isso, raramente são realizadas. Veja o caso de lixo de Maringá. A situação do aterro sanitário chegou no limite e a Justiça decidiu colocar um ponto final na lenga-lenga.
Onde colocar as 300 toneladas de lixo coletadas diariamente em Maringá? O problema é da sociedade como um todo, mas a solução é responsabilidade de quem se elegeu para cuidar do município. Claro que o prefeito vai culpar seus antecessores, no que terá razão. Mas como ignorar a responsabilidade dele , SBII, que tentou solucionar o problema do lixo, porém com uma contratação irregular e escandalosa (vide caso Transresíduo).

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Representação absurda

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