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Subserviência explícita

5.12.08

Acabo de ler a matéria do jornal O Diário sobre a aprovação, sem uma emendinha sequer, do Orçamento de Maringá (R$ 545 milhões) para 2009. É o segundo ano que isso acontece e, salvo engano, nunca antes na história das administrações municipais, uma legislatura havia recebido peça orçamentária apenas para bater o carimbo de aprovado. O mais espantoso foi a declaração do vereador Mário Hossokawa, que presidiu a "sessão homologatória". Disse o ínclito edil:"Houve um pedido do Executivo para que não se tirasse recurso de qualquer dotação, porque certamente faria falta. Por isso, essas emendas foram rejeitadas". Fiquei pasmo, para dizer o mínimo.
Na prática, esse comportamento da base aliada (ou seria amestrada?) mostra como a Câmara de Maringá perdeu qualidade nos últimos anos. Parece praga: cada nova legislatura tem sido sempre pior do que a anterior, desde que o subsídio tornou o mandato uma profissão para boa parte dos vereadores.
Torço para que tenha havido quebra de maldição no dia 5 de outubro último, e que o índice de renovação saído das urnas tenha sido pra valer. Não conheço alguns dos eleitos, mas outros, onde incluo o reeleito Humberto Henrique, reúnem todas as condições para mudar este quadro triste de desmoralização gradativa do nosso Poder Legislativo.
Mas voltando à aprovação do Orçamento, o comportamento do presidente em exercício Mário Hossokawa antecipa o resultado da eleição da futura mesa. Ele, Mário, é o homem da maior confiança do prefeito Silvio Barros II. Alguém tem dúvidas sobre quem irá suceder o John?

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema