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Acorda, Maringá!

É muito cruel o que estão fazendo com os moradores do Santa Felicidade. Querem tirá-los de lá e distribuí-los por casinhas do PAC em áreas de equipamentos urbanos. Há uma visível revolta nos bairros para onde famílias do Santa Felicidade serão levadas. Na verdade, a "Administração Cidadã" semeia vento e não está nem aí se mais adiante colher tempestade.
É inacreditável o silêncio quase sepulcral dos meios de comunicação, da Câmara de Vereadores, dos partidos políticos, das associações de bairros, da Ser, do Observatório Social.
Reproduzo aqui o que postou em seu blog hoje a tarde o Ângelo Rigon:
"Na região do Batel, onde o prefeito quer construir 16 casas para agregados que residem no Conjunto Santa Felicidade, contra a vontade daquela população (e o mesmo se repete em outros bairros da periferia maringaense), a prefeitura começou a fazer terraplenagem e nesta madrugada a casa que guarda materiais e ferramentas foi queimada.
Os moradores deste e de outros bairros que enfrentam o mesmo problema - o Ministério das Cidades, que liberou a verba do PAC não realizou audiência pública, como manda a legislação - e vão se organizar num movimento para se fazer ouvir, coisa que os irmãos Barros simplesmente não admitem. Seria interessante que as autoridades ouvissem o povo para evitar uma encrenca maior. A principal bronca é que as casas estão sendo construídas em áreas destinadas a equipamentops urbanos, como escolas, creches e praças de lazer".

Com excessão de alguns blogs, este inclusive, só o Observatório das Metrópoles tem colocado o dedo na ferida. O caso é grave, a sociedade local não pode fechar os olhos para o problema. É preciso que se comece já uma ampla discussão sobre este apartheid social. Até quando esta cidade universitária, a terceira mais importante do Paraná e uma das mais importantes do Sul do país, vai conviver com retrocessos e crimes de lesa pátria desse tipo? Acorda, Maringá!

Comentários

Anônimo disse…
grande messias mendes,td bem com vc?quem me passou seu blog foi o edson lima.
um grande abraço a vc.
tempo bom quando trabalhei com vc na tv tibagi lembra?
Anônimo disse…
o messias meu e-mail é chrystiangardin@hotmail.com
Anônimo disse…
Messias, o fato é um só, ninguem que comprou seus terrenos superfaturados e construiu casas padronizadas, vai querer que seu patrimonio se desvalorize com construções de pombal por perto.Seria até falta de respeito.Por outro lado o prefeito precisa resolver as questões dos moradores do Santa felicidade,eles foram usados para que a verba viesse pros cofres do prefeito, agora ele tem que resolver, porem não é pegando areas destinadas a bemfeitorias do bairro e causando desconforto para ambas as partes que ele vai ter sucesso. Eu penso que ele deva adquirir um novo lote e construir todas as casas, porque não compra terrenos nesses loteamentos novos que está surgindo?agora pegar areas de bairros que já está formado não vai dar certo, isso vai virar um inhaca do tamanho gigantesco.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema