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Entre o emprego e a consciência

Vitor Haor, repórter da TV Liberal (Globo) negou em depoimento à polícia que tivesse servido de escudo humano para trabalhadores sem terra no tiroteio da Fazenda Santa Bárbara, de Daniel Dantas. Também desmentiu a versão do repórter Roberto Paiva (Bom Dia Brasil) de que ele e o cinegrafista da TV Liberal teriam ficado em cárcere privado.
Quer dizer, a consciência do profissional falou mais alto do que o emprego. Ou alguém tem dúvida de que ele será demitido pela emissora, que o obrigou a forjar uma versão sacana do conflito, com o objetivo de criminalizar o MST?
Exemplo a ser lembrado também é o da repórter Marisa Romão, que cobriu o massacre de Eldorado dos Carajás e se recusou a participar da farsa montada pelos latifundiários.
No caso de Vitor, ele deu depoimento ao repórter Roberto Paiva, dizendo que tinha servido de escudo humano aos trabalhadores e depois ficado em cárcere privado. Mas decidiu não levar a farsa adiante, mesmo que perca o emprego e sofra ameaças como Marisa ainda está sofrendo.
Muitos latifundiários contratam jagunços para aterrorizar trabalhadores no Pará, que agora conta também com outro tipo de pistolagem, a pistolagem eletrônica.

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