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Pedir informação poode! Se o pedido não for de interesse do prefeito, não pooooode!!!

Fui ontem à sessão da Câmara Municipal e acompanhei com atenção a votação dos requerimentos da pauta. Quando o assunto era pedido de informações, a aprovação era unânime, sem questionamentos ou pedido de palavra. Até que chegaram ao requerimento de número 911. Aí a porca torceu o rabo, porque o pedido de informações era da vereadora Marly Martin que, dando um tapa com luva de pelica no Observatório Social, pedia pra Casa oficiar à ong, sobre um processo licitatório na Prefeitura.
Coube ao líder do prefeito Haine Macieira ler o requerimento:"Atendidas as formalidades regimentais, a vereadora adiante nomeada requer à Mesa se oficie ao Observatório Social de Maringá, solicitando-lhe que informe a esta casa de leis , na medida do possível, para fins de esclarecimento público, se referida entidade acompanhou todos os atos do processo licitatório n. 103/2007, tipo Convite, da Administrção Municipal de Maringá, principalmente a abertura dos envelopes e a análise da documentação das empresas licitante.
Outrossim, solicita-se o assessoramento do Observatório Social de Maringá para a averiguação de eventuais irregularidades no referido processo licitatório, em face de indícios de irregularidades apontadas, conforme anexo".

O anexo no caso, era um calhamço de documentos , enviado por eleitor, que denuncia fraude em licitação de empresa para fazer serviço de topografia em um terreno público. A empresa vencedora, segundo denúncia, teria como proprietário um funcionário municipal de carreira que inclusive, trabalha na área para a qual o serviço seria contratado.

Não é nem preciso dizer que o requerimento foi rejeitado pelo time do Amém F.C., que só contava com 7 jogadores em campo, mas ainda se configurava maioria simples.
Memso assim, a vereadora disse ao microfone que vai enviar um ofício por seu gabinete ao Observatório. Alguém sugeriu que ela pedisse que o órgão presidido pelo Ariovaldo Costa Paulo encaminhasse a denúncia ao Ministério Público. É ruim, ehim!

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema