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Ainda sobre a CPI da vergonha

"Em tese, uma CPI não deveria assustar ninguém. Mas não falamos em tese. Falamos no Brasil. E falamos a partir de exemplos concretos: qual foi a utilidade das CPIs recentes, além de gerar uma enxurrada de manchetes, 95% das quais baseadas em fofocas, meias-verdades, distorções e mentiras? Tomemos como exemplo a CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas. Qual foi a serventia, além de torrar dinheiro público com a defesa dos interesses do banqueiro Daniel Dantas?

Quem vai ganhar com a CPI da Petrobras? O Brasil? O eleitor? O acionista da empresa? O projeto de exploração do pré-sal?

Ou é aquela mesma turma que pretendia transferir a base de lançamentos de Alcântara para os Estados Unidos, que vendeu a Vale a preço de banana, que planejava vender Furnas, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal?

A CPI da Petrobras é mais um passo na privatização do Congresso brasileiro, desta vez em nome de interesses externos conjugados com os de pilantras brasileiros de sempre. Pilantras, diga-se, com mandato popular".

. Por Carlos Azenha que informa que está sendo lançada nos bastidores da internet uma articulação que tem como objetivo dar uma resposta unificada da blogosfera independente a este absurdo. Tô nessa corrente.

Comentários

Anônimo disse…
Caro Messias:
Parece que o nosso amado Álvaro Dias só sabe "trabalhar" em CPIs. É a vitrine que ele precisa para aparecer.
Vamos esperar pra conferir: é só sair a CPI e o cara aparece o dia inteiro dando entrevistas no rádio e na tv.
Não discuto a necessidade da CPI,mas a sua eficácia. Mas... o nosso amadinho não pode fazer coisas mais úteis para o Paraná? E para Maringá?

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema