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A fiscalização da CGU e o biquini

Informa o O Diário que Maringá foi sorteada para fiscalização da CGU - Controladoria Geral da União. O órgão verifica a lisura da aplicação dos recursos federais, mas apenas do ponto de vista contábil. Claro que os técnicos não irão verificar, por exemplo, os descaminhos do dinheiro do PAC do Desfavelamento (da conquista dos recursos à sua aplicação), o que poderiam fazer a partir de informações repassadas pelo Ministério Público e Observatório das Metrópoles ,para ficar apenas nessas duas boas referências. A aferição é de números, checagem de notas e empenhos, nada além disso. Portanto, o prefeito Silvio Barros II pode dormir tranquilo, porque o sorteio lhe será benéfico. O olhar do Governo Federal sobre as verbas carimbadas que manda para os municípios é apenas técnico-contábil, por meio de operações que sempre guardam ligeira semelhança com o biquini, aquela peça que mostra tudo e esconde o essencial.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema