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O câncer, na sociedade do espetáculo



"Otimista, Dilma Rousseff silencia sobre a candidatura e reitera: 'não permitirei a espetacularização do meu tratamento'.
Em entrevista à revista Carta Capital, a ministra explicou porque revelou a existência do câncer linfático e se disse decepcionada com a transformação da sua doença em tema de disputa política.

Carta Capital: Por que a senhora resolveu tornar pública a doença?
Dilma: É muito difícil, ocupando um cargo público, deixar de comunicar uma doença. É preciso avisar que se está doente, que superou, que tem de fazer um tratamento para impedir o retorno. Fazer isso não me incomodava demais. Não achava nenhuma violência comigo mesma comunicar a existência do tumor. Mas espetacularizar a minha doença é outra coisa. Pode ter certeza: não vou deixar um repórter entrar no meu quarto, sentar na minha cama e me ver fazendo a quimioterapia. Não farei isso.

CC: Mas se a senhora não fosse candidata, tornaria o assunto público?
DR: Se eu não fosse ministra-chefe da Casa Civil não comunicaria para ninguém. Comuniquei por exercer um cargo público.

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