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Bom, muito bom. Porém... sempre tem um porém

O Rigon comenta nota do Milton Ravagnani no O Diário de hoje sobre o alfandegamento do Aeroporto Regional de Maringá. A transformação do "Silvio Name Jr" em Aeroporto Internacional de Cargas é um velho sonho, acalentado por várias administrações municipais, desde Said, que foi na verdade quem iniciou tudo. Mas há nessa conquista um porém que dá o que pensar, segundo Milton:"Todo esse esforço se deu para que uma grande empresa pudesse importar componentes eletrônicos diretamente de Miami para cá. A empresa beneficiada em sua logística vem a ser uma das operadas pela empresa do superintendente do aeroporto [Marcos Valêncio] no desembaraço de cargas, quando ele ainda não ocupava o cargo atual. Nenhum óbice legal, é preciso deixar isso bem claro. Mas do ponto de vista político, desconfortável. Passa a impressão de que a atividade pública está a serviço exclusivo de interesses particulares, o que, convenhamos, não é nada bom".

PS: Claro, o marketing da administração municipal e a cobertura da mídia tradicional se limitará aos aspectos positivos do alfandegamento, que reconheçamos, são muitos. Este senão ético a que se refere o editor-chefe do O Diário em sua coluna, passará ao largo. Como passará ao largo também, o verdadeiro histórico do processo de internacionalização, que começou lá atrás e, justiça seja feita, teve grande avanço na administração do PT. Voltando mais atrás ainda, não se pode deixar de reconhecer que o novo aeroporto existe hoje graças à visão de futuro que teve na época o prefeito Said Ferreira. Said desapropriou a área, negociou com o Ministério da Aeronáutica e teve no então governador Álvaro Dias, o seu principal aliado nesta conquista importante. O novo aeroporto teria ficado pronto no início dos anos 90, caso o sucessor da primeira gestão Said, Ricardo Barros, não houvesse travado tudo, com ponderações descabidas que irritaram Álvaro. O governador teria então, interferido junto ao Ministério da Aeronáutica para que desse um tempo no projeto. Assim, o novo aeroporto só foi retomado em 1993 quando Said voltou para o seu segundo mandato e desta feita, buscou apôio no governador da época, Mário Pereira. Nessa brincadeira, houve um atraso de mais de 10 anos na conclusão da obra. Vendo por este ângulo, conclui-se que o alfandegamento também está chegando tarde, pois já teria acontecido logo depois de instalada aqui a EAD , leia-se Porto Seco.

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