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Parabéns, Sarandi!

A comunidade reagiu, o prefeito Milton Martini foi sensível aos apelos populares e decidiu colocar areia no negócio da Prefeitura de Maringá com a empresa que se diz dona do aterro sanitário daquele município. O espaço de 14 alqueires está terceirizado, mas é bom que se saiba que num caso desses o que deve falar mais alto é o interesse público. Sarandi tem razão em não querer servir de depósito do lixo urbano coletado em Maringá. Por mais que a empresa diga que não há risco de contaminação do lençol freático, não dá pra imaginar que essa absorção repentina de toneladas e toneladas de lixo não vá causar algum tipo de impacto no meio ambiente. Os moradores de Sarandi estão preocupados e têm razões de sobra para isso. Se Maringá está com problemas de local para depositar o que os caminhões coletam nas ruas, problema de Maringá. Se o prefeito Silvio Barros está com insônia, se vendo sem saída para um problema tão grave, porque não fez a coisa certa, respeitando a lei, no momento em que contratou a Transresíduo sem licitação? E porque não trilhou os caminhos da legalidade quando firmou contrato com o Biopuster?

Não é justo, portanto, que Sarandi pague pelos erros da cidade polo dessa Região Metropolitana. Já chega a dívida social que Maringá tem para com os sarandienses, como já comentei neste blog. Se mantida a posição adotada ontem em relação a este assunto, o prefeito Milton Martini merece os parabéns do povo de Sarandi e tamém dos maringaenses politicamente (e ecologicamente) corretos.

Comentários

Anônimo disse…
Moro em Maringá, e acho que o povo de Sarandi estão corretos, se Sarandi sendo uma cidade bem menor, e sempre vista como a prima pobre,resolveu o problema do lixo,porque Maringá não resolve? se eu fosse moradora de lá estária P da cara também. O prefeito Silvio Barros que dê os pulos dele,ele pensa que governar uma cidade é ficar construindo jardim japones? tem coisa mais ardua Sr. prefeito, dê seus pulos.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema