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Se o zero engole zero e noves fora, nada...

De tudo o que o presidente da Sanepar disse ontem na Câmara Municipal de Maringá, uma coisa é tranqüilizadora para a sociedade local: o fato de que a Prefeitura não pode abrir licitação para que a iniciativa privada assuma o serviço. Não sei com base em que ele disse isso, mas se for de lei, maravilha. Significa que no caso da água, o sonho privatista de RB e SB não se realizará.
O presidente da Sanepar não confirmou a nulidade do aditivo de prorrogação do contrato de concessão, que não tem validade segundo o prefeito da época Said Ferreira. Deixou implícito que a Sanepar vai brigar na justiça para continuar gerindo o sistema de saneamento básico da terceira maior cidade do Estado. Porém, com muita “generosidade”, informou que se o município estiver disposto a reembolsar a companhia com a bagatela de R$ 225 milhões, a Sanepar devolve a bagaça.
Não sou economista, sou péssimo em matemática, não tenho cabedal jurídico, manjo nadinha de administração, mas como a esmagadora maioria dos maringaenses, não sou bobo. E concluo: se Maringá deve isso a Sanepar, como ficaria um cruzamento de contas? Se fizermos a conta do caboclo do sertão, aquela do zero engole zero e do noves fora nada, a companhia ainda terá que deixar alguns caraminguases nos cofres do município ao final do contrato.

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