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UEM, ano 40

Já contei aqui a história da assinatura do decreto de criação da UEM no capô do carro do prefeito de Maringá,Adriano Valente. Mas antes desse acontecimento, o governador Paulo Pimentel anulou, após pressão de lideranças políticas da região, um protocolo de intenções firmado entre seu antecessor Ney Braga e os prefeitos Luiz de Carvalho, de Maringá e Milton Menezes, de Londrinaa , que definia a criação da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Essa instituição teria sede em Londrina e inviabilizaria a criação de uma universidade em Maringá. Surpreso ao descobrir a existência de tal protocolo e inconformado ao perceber que ficaria difícil a criação da UEM, Adriano foi a luta e liderou a pressão política pra cima de Paulo Pimentel.
Mas, por sugestão do seu assessor José Manoel Ribeiro, que viria ser diretor da Codemar, Adriano Valente aconselhou o governador a criar três universidades no interior e assim se ver livre da quase obrigatoriedade de tirar do papel a Universidade Estadual do Norte do Paraná.Pimentel gostou da saída e decidiu então, criar a UEM, a UEL e a Universidade de Cascavel. O decreto de criação da UEM teve alguns problemas, o governador ainda resistiu, "esquecendo" de promulgá-lo,mas depois acabou tudo bem.
"Dr. Adriano era um homem de visão, um semeador de idéias e implementador de grandes projetos", disse-me anteontem enquanto tomávamos um expresso no Café Cremoso, o emprésário do setor imobiliário José Manoel Ribeiro.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema