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Um passo atrás

"A destruição do prédio da antiga Rodoviária de Maringá é um passo atrás. Veja o caso de Ouro Preto (MG), uma cidade de 400 anos. Imagine se lá fosse tudo derrubado em nome da modernidade. Hoje, nada teríamos daquela cidade, que um dia foi Vila Rica. Imagine a Estação da Luz em São Paulo, que se transformou num prédio cultural, sem destruir a antiga estrutura.

Maringá tem apenas 63 anos. É muito jovem. Daqui a 400 anos, o que teremos preservados? Veja a Europa, por exemplo. Se tivessem destruído suas construções de centenas e milhares de anos? Imagine, se tudo tivesse ido ao chão? Que seria do Velho Mundo?Então, não é possível entender tal atitude em nome do novo. Não vou entrar no mérito das questões entre donos de quiosques e Prefeitura. O que não se pode é destruir o patrimônio histórico, que é a cara da cidade. Não podemos apagar nossa identidade. Lamentável.

. Donizete Oliveira, jornalisa e professor
( Site do Rigon)

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema