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Miséria política

"Vivemos sob o signo da hipocrisia coletiva: é possível fazer um desafio aos moralistas de fancaria que rebolam os olhos, os ombros e os quadris ao lamentar a roubalheira em grande parte do Executivo ou Legislativo, dos municípios à federação. Desafio: em quem eles, moralistas, votam? No deputado e senador que trazem obras para sua região, ou nos candidatos íntegros? Não é preciso responder: a maioria esmagadora vota em quem carrega obras para a sua cidade. E todos sabem que, para conseguir tal feito, o mesmo político é obrigado a abandonar qualquer pretensão ética, moral, religiosa etc. Com a concentração dos impostos no governo federal, chegam as verbas apenas quando se negocia apoio ao mesmo governo. “É dando que se recebe”. Insisto: todos sabem que a “negociação” é imperativa. Daí a hipocrisia quando alguém brada: “eles são corruptos”. Não, caros concidadãos: o país é vendido, no atacado e no varejo, a preço vil. E poucos escapam da corrupção endêmica".

PS: Lendo este texto de Roberto Romano no excelente blog da professora Marta Bellini, lembrei daquela manifestação de protesto contra os atos secretos da Assembléia Legislativa do Paraná, organizado em todo o Estado pela OAB e RPC.E claro, não poderia esquecer também, da ação determinada, e recorrente, da SER e do Observatório Social, contra a Câmara Municipal de Maringá.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema