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Cidadania, a gente vê por aqui

Denuncia o servidor da saúde Paulo Vidigal, que "até pouco tempo a Secretaria de Saúde disponibilizava veículos para viagens de pacientes a Curitiba, de segunda a sexta-feira. Os pacientes saiam de Maringá à noite, passavam por consulta ou exames pela manhã e retornavam logo em seguida. Mas se essa via crucis já era difícil, imagine agora que essas viagens foram reduzidas. A Administração Municipal agora só disponibiliza veículos para viagens à capital nas noites de domingo , terça e quinta-feira.
O paciente que tem consulta agendada na segunda de manhã retorna no ônibus que o levou. Mas aqueles que têm consulta marcada na terça só retornarão na quarta-feira, lembrando que saíram de Maringá na noite de domingo. Na estadia em Curitiba ficam em albergues ou casas de apoio. Isso tem causado transtornos a esses pacientes.

Há relatos de casos em que os próprios pacientes teriam rateado dinheiro para ajudar outros pacientes que viajaram sem dinheiro para se alimentar. Mas o medo de perder a única forma de transporte para realizar seu tratamento os impede de reclamar.

Maringá é uma cidade que tem recursos considerados modernos na área da saúde. Também é tida como pólo de grandes profissionais da saúde. Mas contraditoriamente continua exportando seus doentes para tratamento na capital do estado, prática comum dos pequenos municípios. A propaganda de que Maringá tem uma saúde pública modelo se contradiz com a realidade de muitos maringaenses".

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema