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Rudá Ricci, sobre o ENEM



"Primeiro veio Paulo Renato. Agora foi a vez de Maria Helena Guimarães. Ambos afirmam que o ENEM confunde avaliação com seleção. É brincadeira! Reuniões no gabinete de Paulo Renato, quando ministros, apontavam justamente para esta direção. Pensavam tanto nesta hipótese que chegaram a postar no site do ministério o exemplo norte-americano, cujo vestibular é unificado nacionalmente. Este é um dos problemas da cultura partidária tupiniquim: quer surfar em qualquer ondinha para conseguir financiamento de campanha.
É óbvio que precisamos nacionalizar o vestibular (o melhor seria extingui-lo). Não podemos estar ao sabor do que uma ou outra instituição acredita ser o essencial para um jovem ter como conhecimento básico. Esta é uma questão nacional, de formação cidadã e profissional. Fico indignado de ouvir o argumento oportunista de defesa da autonomia das escolas. Autonomia? Num sistema? Então, por qual motivo se elaborou oi PNLD (Programa Nacional de Livro Didático)? Por que não respeitaram a autonomia das editoras? Justamente porque educação é tema central da formação de um país e não de feudos".

. Rudá é Sociólogo, Mestre em Ciências Políticas e Doutor em Ciências Sociais, Diretor Geral do Instituto Cultiva e membro da Executiva Nacional do Fórum Brasil do Orçamento

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema