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SAMU não rende marketing. Sendo assim...


O Samu está funcionando hoje em Maringá com apenas uma ambulância e o veículo disponível, que está prestando atendimento, está em péssimas condições, inclusive com os pneus traseiros bem desgastados. Para quem não sabe, quatro ambulâncias “novas” continuam no pátio da Setran desde o primeiro semestre deste ano, abandonadas ao tempo, e uma outra nova está no pátio da Secretaria de Saúde ainda sem placa. O Samu possui uma frota de 14 ambulâncias entre novas e usadas e não consegue manter o serviço com quatro de suporte básico e uma de suporte avançado que devem prestar atendimento diariamente; os funcionários de plantão estão ficando na Secretaria de Saúde sem ter como trabalhar.

A informação é de um maringaense que está indignado com a forma como a cidade, que tem um time de vereadores da área da saúde, trata o assunto. A notícia já foi passada três vezes – em 15 de junho, em 14 de setembro e, agora, ontem, dia 29 de novembro – para órgãos de comunicação de Maringá, mas parece que eles acham que ambulâncias paradas (ou seja, dinheiro público mal gerido) não rendem uma boa reportagem, sei lá.

. Do blog do Rigon

Meu comentário: é incrível a capacidade da "administração cidadã" de negligenciar os programas sociais, de atendimento ao povão, em qualquer área, principalmente na saúde.
Sucatear propositadamente a frota de veículos da Prefeitura faz parte da cultura "barrista". Basta lembrar os caminhões coletores de lixo que o então prefeito Ricardo Barros deixou ao abandono no período (89/92), para inviabilizar a coleta e ter argumentos para a terceirização. Lembram-se do caso Sotekol?
Com relação às ambulâncias do SAMU, vale a lemrabça de que este programa foi implan tado no Brasil inteiro no primeiro governo Lula e em 2004 foi trazido para cá, pelo então prefeito João Ivo Caleffi. Eram 6 ambulâncias novinhas em folha.Mas na metade de 2005, já na gestão SB2, pelo menos duas estavam no estaleiro. Portanto, não surpreende o descaso que a "administração cidadã" tem para com a população neste caso específico relatado pelo Rigon. Ainda mais considerando que o atendimento de emergência pelo sistema SAMU não gera marketing.

Comentários

Anônimo disse…
Messias, o Samu é do governo federal, ou seja, do Lula!
Anônimo disse…
Mas também tem verba estadual e municipal.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema