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Sobre a demolição da rodoviária

Ana Lúcia Rodrigues disse:

"Messias, o Observatório das Metrópoles está à disposição para discutir essa questão e tentar preservar algum resquício da Velha Rodoviária para a memória do povo de Maringá. Sem memória um povo não conhece a própria história, não sabe de onde veio, não respeita o passado e não tem idéia prá onde está indo... fica meio bicho que vive só o momento presente. Daí prá matarem-se uns aos outros é só um passo".

A professora doutora Ana Lúcia é coordenadora do Observatório das Metropoles da UEM

PS: A propósito da demolição absurda da Rodoviária Américo Dias Ferraz, vale aqui uma lembrança: a Administração Municipal fez aprovar meses atrás, altefração no Plano Diretor que determina a demolição de prédios no centro por sub-uso ou por abandono. A interdição da rodoviária velha há pouco mais de dois anos, com o argumento inconsistente de que o prédio estaria prestes a cair, não foi certamente por obra do casso. Foi uma espécie de crônica do abandono anunciado.

Comentários

Anônimo disse…
Essa Rodoviária velha deveria cair na cabeça dos defensores querem manter Ela em pé, todo mundo sabe e ta careca de saber que aquilo ali poderia causar uma tragédia a qualquer momento, mais continuam com essa balela de mante-la, porque não pegaram o dinheiro de vcs e reformaram a tal rodoviária porque o municipio ta certinho em não aplicar dinheiro bom em coisa podre.
falei...... se não gostarem que se danem
Ué, investiram tanta grana em obra superfaturada, no parque do japao, etc, etc, porquê nao podem investir na conversão de prédios historicos em instituiçoes culturais? Como querem atrair turistas se não ha nada de original pra mostrar?
Desvalorizar e derrubar o patrimônio historico apenas para defender o interesse de incorporadoras mostra que é a nossa cultura que esta apodrecida, bem mais que a nossa velha rodô que ainda resiste à furia imobiliaria.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema