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A morte de Samuel, o Sr. Comunicação


Será cremado hoje a tarde no crematório da Vila Alpina, em São Paulo, o pioneiro do rádio Samuel Silveira, um dos fundadores da Rede Paranaense de Rádio nos anos 50. A mesma RPR implantou em Maringá as rádios Cultura e Jornal (hoje Metropolitana). Nos anos 70, Samuel e Joaquim Dutra criaram o jornal O Diário e a TV Cultura. Sobre a TV Cultura, uma polêmica muito grande marcou a instalação do canal 8, conquistado junto ao Ministério das Comunicações com a ajuda de Dom Jayme, amigo poessoal de Costa e Silva, o presidente militar da época em que saiu a concessão.
Samuel e Joaquim pretendiam construir a sede da emissora na Praça Pio XII (atual Praça das Antenas), que na época era puro mato.
Mas o prefeito Silvio Magalhães Barros I não permitiu. E nisso, acho que ele estava certo. Com prazo para colocar a emissora no ar e sem conseguir convencer o prefeito a liberar a área para edificação, Samuel Silveira e Joaquim Dutra decidiram alugar o prédio do Instituto Filadélfia, que tinha encerrado suas atividades educacioais em Maringá. A TV Cultura funciona até hoje no prédio alugado da Rua Santa Joaquina de Vedruna.
Por conta da briga com o prefeito, que já tinha o precedente da Folha do Norte (Dutra & Assis), quando o jornal colocou Silvio de costas na foto da posse dele, o prefeito Silvio Barros proibiu o carro de externa da emissora de entrar no Estádio Willie Davids para gravar os jogos do Grêmio. Tanto que a emissora precisava tomar emprestado da concorrente TV TIbagi, os gols e as melhores defesas do goleiro Rubens pra enviar ao Fantástico.
Samuel Silveira faleceu aos 91 anos, ainda lúcido e cuidando dos seus negócios, "como um garoto", segundo me informa um dos sócios da Rádio Cultura FM, Reginaldo Nunes Ferreira.

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