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Um caso macabro tratado com profissionalismo

Fui ver o longa metragem sobre a morte do menino Clodimar Lô, brutalmente assassinado por dois policiais "coices de mula" em novembro de 1967. Um trabalho altamente profissional, com a narração fantástica de Frambel de Carvalho.Foi uma sessão especial de lançamento. A partir de amanhã, o filme começa a ser rodado em circuito comercial em alguns cinemas de Maringá e região.

Vale a pena ver. Quem se chocou com a história na época não pode deixar de assistir. Quem só conhece de ouvir dizer, deve tomar contato com a história macabra do menino inocente que apanhou até a morte para confessar um roubo que nunca praticou. A cidade não pode esquecer seu lado sombrio, que é intenso, diga-se de passagem. O documentário revive o brutal assassinado, chamando a todos nós a uma reflexão importante sobre a violência policial e prepotência de quem se sente dono do poder. Qualquer poder, em qualquer nível. A brutalidade daquele episódio foi um marco na crônica policial de Maringá.

Este blogueiro, que por ocasião do assassinato do gerente do Palace Hotel pelo pai do menino por seu Atílio Farris estava começando no jornalismo, tem uma modesta participação no filme, cujo eixo central é o depoimento pungente do tio do menino, seu Oézio Pedrosa, com quem Clodimar Morava.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema