A Comissão Especial Interna da Reforma Política deu o primeiro passo para uma legislação que obrigue os partidos a realmente disputarem eleições, reduzindo assim o espaço para a implantação de pomares. A proibição de coligações nas eleições proporcionais inibe a utilização dos espaços de TV como moeda de troca. Tudo bem que numa eleição de vereador e deputado isso tem pouca importância, já que as negociatas mais cabeludas ocorrem nas majoritárias. A reforma política não depende apenas do Senado,já que num sistema bi-cameral como o nosso, ou Senado e Câmara aprovam ou nada feito. Mas é um passo importante,sem dúvida.
Tomara que a coisa evolua e chegue também nas eleições de prefeitos, governadores, presidentes e também de senadores. Chegando a este nível, só seriam permitidas as coligações no segundo turno. No primeiro, todos os partidos seriam obrigados a lançar candidatos próprios, mostrar a cara e aferir que quantidade de café realmente têm no bule. Isso não é tudo para a moralização do processo eleitoral no Brasil, mas já é alguma coisa. Que os anjos digam, amém.
Tomara que a coisa evolua e chegue também nas eleições de prefeitos, governadores, presidentes e também de senadores. Chegando a este nível, só seriam permitidas as coligações no segundo turno. No primeiro, todos os partidos seriam obrigados a lançar candidatos próprios, mostrar a cara e aferir que quantidade de café realmente têm no bule. Isso não é tudo para a moralização do processo eleitoral no Brasil, mas já é alguma coisa. Que os anjos digam, amém.
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