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Florestan rejeitou a guerrilha


O professor Florestan Fernandes, um dos mais qualificados intérpretes de Marx no Brasil tinha muita reserva ao radicalismo de esquerda, mesmo não transigindo com o reformismo. Era,pois, um revolucionário de verdade, um utópico por excelência. Tive a honra de entrevistá-lo para a revista Pois É em uma de suas vindas a Maringá. Agora, vejo no blog da professora Marta Bellini trechos de uma entrevista do saudoso acadêmico, publicada em 2008 , com uma revelação surpreeendente:"Fui convidado para fazer parte da guerrilha. Foi-me oferecida a sua chefia. Aí eu disse: “Olha, devido à minha visão marxista da luta de classes eu não posso aceitar fazer parte da guerrilha. Como tal, eu não podia aceitar, porque se a guerrilha não existisse, a ditadura precisaria criá-la para aprofundar a repressão e a contra-revolução. Não havia condições para uma ruptura no plano político, suficientemente profunda, para que a guerrilha pudesse ser o detonador de uma rebelião das classes trabalhadoras e das massas populares. Então, eu disse: “Não, eu não entro nessa.”

Comentários

Wilson Rezende disse…
Pois é e o PV de Maringá alguma vez defendeu os ataques de Silvio II contra o parque do ingá? contra o corte indiscrimanado das arvores?o PV de Maringá nunca defendeu o verde, mas na época de eleição mostra imagens e fala da defesa do meio ambiente, é triste isso!
E a mesma coisa acontece com PSB e o PCdoB onde seus integrantes nada possuem de socialista, acho que nem sabem quem foi Kaus Muixis, pô acho que nem eu sei mais quem é!!!

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema