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"Cidade Verde" que o verde mata...


Foto: Blog do Lauro Barbosa

É de se pensar o que anda acontecendo com a nossa "cidade verde". Como bem lembrou o Lauro, as três principais reservas nativas existentes no perímetro urbano (Parque do Ingá, Bosque 2 e Horto Florestal)encontram-se abandonadas. Apenas o Parque do Ingá está recebendo um tratamento comercial, inclusive com zoológico de durepóxi. Some-se a isso, o fato de que não há uma política de substituição das árvores condenadas. Corta-se indiscriminadamente, até árvores em perfeitas condições, caso essas estejam encobrindo fachadas comerciais de empresários com alguma ligação com o poder municipal. Enquanto isso, árvores condenadas, que ameaçam residências, são deixadas de lado. Nãose vê replantio em canto nenhum.

Volto a lembrar que há quase 10 anos o Cesumar fez um censo da árvore em Maringá, que pelas informações da época, mapeava as árvores que precisavam ser substituídas. Mas este documento ninguém sabe aonde anda e o que dele foi feito. Claro que já deve estar defasado, mas uma atualização e com base nos resultados, uma política de substituição faria muito bem ao futuro da "Cidade Canção" que se fez "Cidade Verde".
Enquanto isso ditos setores organizados da sociedade cruzam os braços. Ao invés de exigirem uma atuação firme da Câmara (cuja maioria é do time do Amém F.C.), ficam perdendo tempo com a discussão boba e desnecessárias sobre o número de vereadores - se 15, 19 ou 23.
O que precisa é discutir qualidade do Poder Legislativo, colocando na cabeça do eleitorado que ele precisa prestar mais àtenção na hora em que for votar. Ano que vem é ano de eleição e reduzir o número de cadeiras só vai servir para dificultar a renovação, facilitando a permanência dos mesmos.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema