"Se estivessem na escola, alguns seriam reprovados. Se fosse uma empresa, outros seriam demitidos’. O Jornal O Diário publicou ampla reportagem sobre o nível dos nossos vereadores. Matéria até interessante, mas falha no sentido de que destaca o lado irrelevante da atuação política: a escolaridade, a qualificação técnica e a indumentária. Claro que esta legislatura é pior do que a pssada, que era pior do que a anterior, e por aí vai retroagindo.
O problema maior nem reside tanto na falta dos predicados apontados, reside sim no caldo de cultura que vem, ao longo dos anos, desqualificando o exercício do mandato parlamentar. A Câmara Municipal é o primeiro espelho em que a sociedade deve se olhar. E se olhando, verá que é a grande responsável pelo baixo nível da atividade política como um todo. Se a cidade de Maringá elegeu vereadores fracos é porque pouca importância seus habitantes têm dado à política partidária, se escondendo atrás da falsa concepção de que política é coisa suja.
Sendo assim, poucos serão os homens preparados (e probos) a se aventurarem pela difícil tarefa de conquistar votos. Boa parte das pessoas vota por ser o voto obrigatório. Há outra parcela que vota em troca de favores. Não nos esqueçamos que é grande também o número de eleitores que acham que o vereador tem que trabalhar como despachante, como um prestador de serviços ao reduto que o elegeu.
Poucos se dão cconta de que é a Câmara Municipal, o primeiro degrau da escala do poder político do país e que se cada um de nós não lutarmos para eleger os melhores da nossa comunidade, acaberemos nos responsabilizando também pela decadência política, técnica, moral e ética nas outras esferas.
A democracia, como já se cansaram de falar e escrever os admiradores de Winston Churchill , é o pior regime, com excessão de todos os outros. Mas este nivelamento por baixo só será revertido no dia em que o eleitor levar a política a sério e não se importar com o mandato de um vereador apenas quando seus interesses paroquiais estiverem em jogo.
Não cometamos, pois, o pecado da generalização. Temos bons e maus representantes no município, no estado e na união. Mesmo no caso da nossa tão criticada Câmara Municipal de Maringá, pegar os 21 vereadores e colocar todos no mesmo saco, é um um erro gravíssimo.
O problema maior nem reside tanto na falta dos predicados apontados, reside sim no caldo de cultura que vem, ao longo dos anos, desqualificando o exercício do mandato parlamentar. A Câmara Municipal é o primeiro espelho em que a sociedade deve se olhar. E se olhando, verá que é a grande responsável pelo baixo nível da atividade política como um todo. Se a cidade de Maringá elegeu vereadores fracos é porque pouca importância seus habitantes têm dado à política partidária, se escondendo atrás da falsa concepção de que política é coisa suja.
Sendo assim, poucos serão os homens preparados (e probos) a se aventurarem pela difícil tarefa de conquistar votos. Boa parte das pessoas vota por ser o voto obrigatório. Há outra parcela que vota em troca de favores. Não nos esqueçamos que é grande também o número de eleitores que acham que o vereador tem que trabalhar como despachante, como um prestador de serviços ao reduto que o elegeu.
Poucos se dão cconta de que é a Câmara Municipal, o primeiro degrau da escala do poder político do país e que se cada um de nós não lutarmos para eleger os melhores da nossa comunidade, acaberemos nos responsabilizando também pela decadência política, técnica, moral e ética nas outras esferas.
A democracia, como já se cansaram de falar e escrever os admiradores de Winston Churchill , é o pior regime, com excessão de todos os outros. Mas este nivelamento por baixo só será revertido no dia em que o eleitor levar a política a sério e não se importar com o mandato de um vereador apenas quando seus interesses paroquiais estiverem em jogo.
Não cometamos, pois, o pecado da generalização. Temos bons e maus representantes no município, no estado e na união. Mesmo no caso da nossa tão criticada Câmara Municipal de Maringá, pegar os 21 vereadores e colocar todos no mesmo saco, é um um erro gravíssimo.
Comentários
No caso maringaense poder-se-ia colocá-los sim em sacos diferentes; à noite o caminhão público que sempre passa os recolheria.
Não concordo com a colocação sua de que legislaturas anteriores foram melhores do que esta, atual. Sou mais da opinião do Milton Ravagnani, no sentido de que essa legislatura, apesar de eventuais stripteases, melhorou e muito em relação à última com 21 cadeiras.
Bom, mas não foi por esse motivo que resolvi deixar meu comentário. Na minha opinião, o amigo poderia assumir a postura de não aceitar comentários anônimos, que partem de covardes que não têm coragem de assinar o que escrevem. Quando todos nós, jornalistas/blogueiros, pararmos de aceitar o anonimato, a qualidade do conteúdo postado na web certamente melhorará.
Forte abraço!