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Muito dinheiro e nada de transparência

Informa o blog do Rigon que "a Prefeitura de Maringá vai gastar R$ 625 mil por mês com propaganda pelos próximos 12 meses. O prefeito Silvio Barros II (PP) fez publicar no Órgão Oficial do Município, ontem, o extrato de contrato com a Meta Propaganda para prestação de serviços publicitários, a serem realizados na forma de execução indireta, sob o regime de empreitada por preço unitário, por mais 12 meses. A empresa presta os serviços para a administração há cerca de 7 anos e recentemente venceu uma rara licitação, disputando contra a agência preferida da deputada federal Cida Borghetti (PP). Agora, serão mais R$ 7,5 milhões".

Meu comentário: o volume de recursos a ser gasto é absurdo. Mas o grave talvez nem esteja nas cifras, mas na absoluta falta de transparência do processo licitatório (se é que ele existe) para definir a agência, que é a mesma desde que Silvio Barros II assumiu em janeiro de 2005.Pior ainda é o silêncio das concorrentes, que nunca questionaram nada.Lembro que na administração do PT, quando houve uma licitação para R$ 1,2 milhão a ser gasto durante um ano, 9 agências participaram da disputa. E três venceram, pois o montante foi distribuído entre mídia eletrônica (TV), mídia impressa e mídia eletrônica (rádio). E aí sobrou pauleira pra todo lado, mesmo sendo tudo foi feito na maior transparência, com pulverização da verba para vários órgãos de comunicação, sempre obedecendo ao critério técnico.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema