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Incineração de lixo: a sentença condenatória de quem sabe das coisas

O dedicado blogueiro Dinor Chagas entra pra valer na discussão sobre a usina de incineração de lixo , brindando seus leitores com a íntegra da conferência “Uma solução pobre para o século 21” do DR. Paul Connet (St. Lawrence University, de Cantão – NY). O texto é extenso, mas tomo a liberdade de pinçar dois parágrafos da conclusão, que resume bem a posição do ilustre professor de Química:


“Longe de ser uma tecnologia provada universalmente como defendem seus promotores, a incineração de lixo municipal com recuperação de energia foi uma vivência, que depois de 20 anos, deixou aos cidadãos dos países industrializados um legado de níveis inaceitavelmente altos de dioxinas e compostos a elas relacionados, nos alimentos, nos tecidos, em seus bebês e na vida silvestre”.


“A maioria dos químicos treme de medo quando vêem mais de três substâncias químicas em um tubo de teste. A tarefa esperada de um incinerador moderno é tanto queimar em uma máquina enorme todas as substâncias que a sociedade produz, como também aproveitar eficazmente a energia liberada para gerar calor e/ou eletricidade. Neste processo extremamente complicado, várias coisas acontecem.

Na minha visão, quando você constrói um incinerador em sua comunidade, você está anunciando para o mundo que você não foi bastante inteligente, politicamente ou tecnicamente, para recuperar seus recursos descartados, considerando que você é responsável pela comunidade local e pelas gerações futuras”.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema