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A propósito da "guerra santa"

O prefeito Silvio Barros II anda irritadíssimo com a forte oposição que vem encontrando ao seu projeto de instalação de uma usina de incineração de lixo em Maringá.
O tablóide do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania , distribuído em toda a cidade no último final de semana, o tirou definitivamente do eixo. Ao ponto de, numa exposição sobre o tema que fez no CODEM, ele encerrar sua irada fala insinuando uma “guerra santa” contra a Igreja Católica, responsável pela distribuição do jornal nas missas. Por sugestão da sua mãe, dona Bárbara, também presente , o prefeito Silvio encerrou sua fala com uma oração. Mas antes, deixou claro que esta é uma luta do bem contra o mal, sendo ele o bem; que a cidade se divide entre quem crê em Deus e quem crê no diabo. Naturalmente que ele, Silvio, está do lado do SENHOR, combatendo o bom combate contra o cramulhão.
Para provar sua religiosidade e seu espírito de cristão verdadeiro, terminou rezando o Pai Nosso. Porém, sua mente deu um branco alí pelo “perdoai-nos as nossas ofensas”, sendo ajudado pelos presentes, do “ assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido” em diante.
No dia seguinte, as ofensas do prefeito à Igreja Católica provocaram uma reunião de emergência entre o bispo Dom Anuar, vários padres e representantes do Conselho de Leigos. Sempre contemporizador, o arcebispo foi cobrado para que tomasse uma posição firme contra a provocação descabida, já que falar em “guerra santa” em Maringá é brincar com coisa muito séria.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema