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Rusgas, hoje como ontem

Os prefeitos de Maringá e Londrina andam se alfinetando por causa do kit escolar. Silvio provoca Barbosa, sustentando que além de mais barato o quit que ele distribuiu é melhor do que o entregue aos launos das escolas municipais de Londrina. Por meio do seu secretário de gestão pública, Fábio Reali, o prefeito Barbosa Neto desdenha de lá: “A cidade vizinha oferecia estojos com apenas 12 lápis pequenos, fabricados na China e sem nenhuma qualidade". E Silvio provoca de cá: "Vou mandar os seis kits escolares comprados por nós para Londrina nesta sexta-feira, para que Barbosa Neto, a imprensa e o Observatório de Gestão Pública londrinense analise o material e constate se ele é ou não de má qualidade”.

Nada a ver uma coisa com a outra, mas só como um pequeno registro histórico:

Na gestão do pai (1973/1976) Silvio Barros I e José Richa (prefeito de Londrina)andaram se estranhando. Parece que estou vendo a cena dos dois se cumprimentando friamente num clássico do café no Estádio Willie Davids.As duas cidades eram grandes rivais no futebol e naqueles anos, o prefeito Silvio Barros I se encarregou de apimentar também a disputa política.
Ex-deputao federal, Silvio tinha uma boa relação de amizade com o ministro do Interior, Mário Andreazza. Por conta disso, conseguiu trazer pra Maringá muito dinheiro do Planasa- Plano Nacional de Saneamento Básico e do BNH. Salvo falha da minha memória, a rusga tinha a ver com essa disputa por verbas federais entre as duas cidades.
Justiça seja feita a Silvio Barros I: graças à dinheirama que veio de Brasília ele conseguiu implantar a rede de esgoto na cidade e construir um número recorde de habitações populares (vide Conjuntos Habitacionais Borba Gato, Karina, Maurício Schulmann e Cristóvão Colombo).

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema