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Críticas ao ministro Gilmar Mendes, já na indicação

Um artigo do insuspeito jurista Dalmo Dallari, publicado no dia 8 de maio de 2002, criticava a indicação do advogado Gilmar Mendes para ministro do Supremo Tribunal Federal, feita pelo então presidente da república, Fernando Henrique Cardoso. Diante do comportamento de Mendes no episódio da suposta pressão que teria sofrido por parte de Lula, referido texto vem sendo resgatado, principalmente pela blogosfera. Reproduzo aqui alguns trechos, que são reveladores do perfil do ministro, que não é a primeira vez que se vê envolvido em polêmicas, algo totalmente incompatível com a função que exerce na mais alta corte de justiça do poaís: “Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constituciona”l. “É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em “inventar” soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas”. E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na “indústria de liminares”. “A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou “ação entre amigos”. É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática”.

Comentários

Messias, entre Dallari, Gilmar e Lula, CONTINUO ficando com Gilmar, que está onde está não é apenas por indicação de FHC, mas primeiramente por competência jurídica.

O temperamento de Gilmar é o de quem é destemido! Lembra-se das suas ações quando na presidência do CNJ? Ele botou o dedo com força na feridona do Judiciário brasileiro. Foi uma grita geral dos togados. Hoje a ministra Eliana Calmon demonstra o mesmo arrojo! precisamos de mais gilmares e elianas...

Quanto ao real Lula, basta ler "O Chefe", do jornalista Ivo Patarra pra se conhecer o verdadeiro LILS... cego, surdo, linguarudo e RICO depois que saiu da presidência. (... ele conseguiu até tirar-me a dúvida que eu tinha se Collor fora mesmo canalha com ele durante aquele último debate, lembra-se?)

Assim, Messias, imagino ser de boa cautela esperar-se pelo resultado do julgamento do caso "Mensalão". É isso que faço; espero, pacientemente.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema