Pular para o conteúdo principal

Um quadro retocado de maneira pouco ética

O clima começa a esquentar já a partir de hoje na disputa pela prefeitura de Maringá. Um discurso da deputada Cida Borgueth Barros ontem na Câmara Federal, falando sobre uma ação de improbidade contra o principal adversário do "condomínio barrento", acendeu o estupim do confronto Barros x Verri.
O blogueiro Fábio Campana, com fortes ligações "afetivas" ao Secretário da Indústria e Comércio do Paraná postou a notícia ontem, mas com informações deliberadamente inverídicas. Primeiro que não houve rejeição das contas da administração petista relativas a 2004. Elas sequer foram julgadas. Houvesse condenação o ex-prefeito João Ivo Caleffi estaria na lista dos "fichas sujas" do TC, mas não está.
Ressalte-se, a bem da verdade histórica, que as contas não pagas a que se refere a ação da AEDEC, foram empenhadas, por se tratar de obras ainda em andamento na área da educação. Silvio as pagou em 2005, mas pela Lei de Responsabilidade Fiscal teria que ter feito isso até o quinto mês do seu primeiro ano de governo, para que as quitações fossem contabilizadas para a gestão que o antecedeu. A maioria ele pagou em junho e a contabilização foi para sua gestão. Então, a tal de improbidade se existiu, teve origem em manobra meramente contábil.
Não tenho procuração, não devo e nem quero defender ninguém, nem Ênio e nem João Ivo, porque os dois já se defenderam e dispõem de mecnaismos próprios para enfrentar este embate político-eleitoral. Mas relembro estes fatos, apenas para auxiliar na recomposição do quadro, que foi retocado com tintas inadequadas e de maneira deliberadamente distorcida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema