A Câmara aprovou a toque de caixa o projeto da tal Cidade Industrial de
Maringá, cujo processo de desapropriações é alvo do Ministério Público. Observa
o Aquino (Blog do Rigon) que “nunca na história desta cidade houve tanta pressa
na implementação de uma obra como no caso do Parque Industrial Barros.
Quinta-feira passada o projeto foi apresentado em regime de urgência e aprovado
em primeira discussão. Nesta terça foi aprovado definitivamente, apesar dos
argumentos dos vereadores Humberto Henrique e Marly, que entendem que o mesmo é
ilegal”.
Uma pergunta se faz necessário: aonde estão a SER e o
Observatório Social? Estiveram na linha de frente quando os temas eram “aumento
do número de vereadores” e “aumento dos salários” dos nobres edis.
Diante do que parece estar ocorrendo com o processo de
implantação dessa parque industrial, salário e número de cadeiras no Poder
Legislativo são temas irrelevantes.
Eu sempre me posicionei contra o carnaval que se faz sempre
que há aumento de salários na Câmara. Pela simples razão que o maior problema
da atuação dos vereadores não é nem fixar os próprios salários, mas
negligenciarem a fiscalização do Poder Executivo e aprovar projetos danosos
para o conjunto da sociedade.
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