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Quando a SER pensa que é, mas não é



A Câmara aprovou a toque de caixa  o projeto da tal Cidade Industrial de Maringá, cujo processo de desapropriações é alvo do Ministério Público. Observa o Aquino (Blog do Rigon) que “nunca na história desta cidade houve tanta pressa na implementação de uma obra como no caso do Parque Industrial Barros. Quinta-feira passada o projeto foi apresentado em regime de urgência e aprovado em primeira discussão. Nesta terça foi aprovado definitivamente, apesar dos argumentos dos vereadores Humberto Henrique e Marly, que entendem que o mesmo é ilegal”.
Uma pergunta se faz necessário: aonde estão a SER e o Observatório Social? Estiveram na linha de frente quando os temas eram “aumento do número de vereadores” e “aumento dos salários” dos nobres edis.
Diante do que parece estar ocorrendo com o processo de implantação dessa parque industrial, salário e número de cadeiras no Poder Legislativo são temas irrelevantes.
Eu sempre me posicionei contra o carnaval que se faz sempre que há aumento de salários na Câmara. Pela simples razão que o maior problema da atuação dos vereadores não é nem fixar os próprios salários, mas negligenciarem a fiscalização do Poder Executivo e aprovar projetos danosos para o conjunto da sociedade.

Comentários

jeferson disse…
Concordo plenamente, mas também destaco o oportunismo político do movimento "super salários não!" Onde andam esses "indignados"? Maringá está eivada de oportunistas que só existem porque ainda têm quem lhes dê atenção.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema