As lideranças petistas querem porque querem que a linguagem
pátria incorpore a palavra presidenta
ao vocábulo nacional, contrariando toda a lógica do que os professores de português chamam de “particípios ativos como derivações
verbais”. Por exemplo: o participativo ativo do verbo atacar é atacante e não
atacanta; o de pedir é pedinte e não pedinta.
Logo, o de presidir é presidente e não presidenta.
Repito trecho de um texto que circula pela internet desde
que a presidente Dilma determinou que ela deveria ser chamada de presidenta e
ponto final.
Diz o professor de gramática Hélio Fontes, de Santa Catarina,
em seu artigo “Olha a vernácula!” :
“A presidente se comporta como uma adolescente
pouco pacienta que imagina ter virado eleganta ao se eleger. Esperamos vê-la um
dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas
outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta”.
É por essa e outras que eu me recuso a seguir o protocolo
organizado pelo Gabinete Civil, por determinação da própria Excelentíssima
Senhora Presidente da República. Seguirei grafando o mais alto cargo da
“república brasílis” de maneira correta .
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