A rejeição das contas de 2004 (administração do PT) é quase
uma obsessão para um certo cacique político local, que já em 2008 botava pressão sobre os vereadores
da base, para que aprovassem o parecer do Tribunal de Contas do Estado. O TC
não rejeitou as contas do ex-prefeito João Ivo mas as encaminhou à Câmara
Municipal com recomendações para que o fizesse.
2008, afinal era ano eleitoral, e João Ivo, candidato a prefeito, o mesmo acontecendo com
Ênio Verri, Secretário Municipal de Fazenda no período em que Zé Claudio (+)
exerceu o cargo de prefeito. Com o falecimento do titular, o vice João Ivo
assumiu e Verri passou a ocupar a
Secretaria de Governo.
Estranho que quatro anos depois das investidas de Ricardo
Barros pela rejeição das contas de 2004, o assunto volta à tona. Tentaram botar
pilha durante o processo eleitoral mas como não deu, continuam insistindo . Por
que, se a eleição acabou? Ora pois, não acabou ainda se considerarmos que a
vitória do prefeito eleito Roberto Pupin
continua dependendo de decisão colegiada do TSE.
Mas é preciso esclarecer melhor os fatos que levaram à
recomendação do TC pela rejeição das contas. Seguinte: João Ivo não conseguiu
cumprir o percentual mínimo (25%) de investimento na educação em seu último ano
de mandato. Não conseguiu em termos, porque as obras da área de educação que
estavam em andamento ficaram empenhadas para serem pagar pelo sucessor. E o que
fez o sucessor? Simplesmente cancelou os empenhos.
Segundo estudo do vereador Humberto Henrique , Silvio Barros
II não só cancelou os empenhos como enviou relatório fiscal ao TC em desacordo
com a legislação. Humberto Henrique, disparado o melhor vereador da atual legislatura
joga um facho de luz na escuridão provocada:
“C, considerando o montante excluído do orçamento enviado para o TC, o município atingiu índice de 25,57% na área da educação, portanto acima do mínimo exigido, que é de 25%. Estes dados não foram analisados pelo Tribunal porque a administração dificultou o acesso aos dados contábeis”.
“C, considerando o montante excluído do orçamento enviado para o TC, o município atingiu índice de 25,57% na área da educação, portanto acima do mínimo exigido, que é de 25%. Estes dados não foram analisados pelo Tribunal porque a administração dificultou o acesso aos dados contábeis”.
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