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Nem tudo é alegria na dinheirama do PAC



Claro que nem Silvio Barros II e nem seu irmão Ricardo imaginavam que aquele telefonema feito do gabinete do ministro Márcio Fortes para o Parque  Nacional do Iguaçu numa tarde de sexta-feira pudesse gerar o inquérito policial nº 0035964-56.2010.404.0000/PR .
Havia então uma verba de R$  20 e poucos milhões para desfavelamento  no Ministério das Cidades, que Fortes não sabia aonde alocar. Teria então pedido uma sugestão ao deputado Barros, do mesmo partido: “Eu sei onde vamos  investir esse dinheiro. Em Maringá”.
Assim foi feito, mas mediante um dossiê que provasse a existência de favela nesta cidade. Administração Municipal montou um verdadeiro compendio, inclusive ilustrado por fotos de barracos. Soube-se depois que um dos barracos fotografados localizava-se  na divisa de Sarandi com Marialva.
O assunto foi notícia nacional. A Folha de São Paulo deu manchete de página interna dando status de escândalo à conquista da verba do PAC, que ganhou depois do nome de “PAC Santa Felicidade”.
O apresentador Rodolfo Gamberini leu na escalada do principal telejornal da Rede Teve: “Prefeitura do Norte do Paraná falsifica dossiê para pegar dinheiro do PAC”. A partir daí, seguiu-se ações pouco republicanas da Prefeitura para tirar de suas casas moradores do Conjunto Santa Felicidade, que foram transferidos para vários bairros, em
moradias do “Minha Casa Minha Vida”.

Segundo informa  Angelo Rigon em seu blog,  o indiciamento do  ex-prefeito Silvio Barros II por conta do PAC Santa Felicidade foi publicado hoje, fruto de um longo processo investigatório da Polícia Federal.

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